Fragmento 138


Ele era para mim um doce assombro na vida de um homem já adulto, e me perdera no encanto da inconsequência da juventude. Aquela presença incomum e eufórica tinha a força descomunal da vida. Quando sóbrios, desenhávamos nossos destinos com rabiscos de letras de músicas desbotadas dos anos 80 e brindes com um conhaque barato no meio da tarde. Era libertador viver momentos de uma felicidade clandestina.

Alecto Grego