Topônimos e antropônimos
Topônimos
Trata-se da divisão da onomástica que estuda os nomes próprios de lugares, bem como sua origem e evolução. É uma subárea da onomástica, parte da linguística que se ocupa do estudo dos nomes próprios de todos os gêneros, suas origens e a maneira como eles foram denominados nos mais diversos idiomas.
A onomástica é uma ciência da linguagem que possui fortes ligações com a história e a geografia, apresentando duas áreas de estudo: a antroponímia e a toponímia. Os lugares têm nomes que não foram escolhidos ao acaso: podem fazer referência às questões físicas, descrevendo particularidades de seu relevo, clima e outras características geográficas, e podem fazer referência a um conjunto de propriedades que só diz respeito àquele lugar, ou seja, às suas singularidades.
Os nomes das cidades, estados e países, por exemplo, geralmente dizem bastante sobre o lugar, mas quando se trata de topônimos antigos, nem sempre eles continuam guardando em si memórias sobre os locais que nomeiam. Ainda assim, na maioria das vezes, conseguimos identificar o referente com base nas propriedades locativas a ele atribuídas por meio da descrição.
Topônimos simples: Esse tipo de topônimo não precisa de complemento para sua compreensão: Belém, Cuba, Paris, Tóquio, entre outros;
Topônimos complexos: São compostos por dois ou mais elementos: Boa Vista, Porto Velho, Patos de Minas, Serra Leoa, entre outros;
Topônimos compostos: São formados a partir de dois elementos originalmente independentes, mas que depois foram aglutinados ou justapostos: Budapeste, Alcobaça, Villahermosa etc.
Antroponímia é uma área da onomástica, assim como toponímia, que estuda somente os nomes próprios de pessoas, sejam prenomes ou sobrenomes, chamados de antropónimos (português europeu) ou antropônimos (português brasileiro). Explicando sua origem, evolução e variação em função de local, época e costumes.