Pronomes pessoais do caso reto


Os pronomes pessoais do caso reto são aqueles que têm a função de sujeito ou de predicativo do sujeito.

Exemplos:

Eu entreguei a requisição hoje. (sujeito)

A felizarda é ela. (predicativo)

Os pronomes tu e vós também podem ter a função de vocativo:

Tu, que sabes tudo, vem à frente e explica.

“Ó vós, que não sabeis do Inferno, olhai, vinde vê-lo...!” (Cecília Meireles)

São os pronomes pessoais retos que, no discurso, indicam:

Quem fala: primeira pessoa do singular (eu) ou do plural (nós)

Com quem se fala: segunda pessoa do singular (tu) ou do plural (vós)

De quem se fala: terceira pessoa do singular (ele, ela) ou plural (ele, elas).

Muitas vezes, esses pronomes são omitidos nas orações. Isso porque a desinência verbal já dá a indicação da pessoa a que se refere:

(Eu) Falo com todo mundo.

(Tu) Cantas todo o dia.

(Ele) Costuma ser crítico.

(Nós) Vamos ao teatro hoje?

(Vós) Sabeis o que dizes?

(Eles) Foram embora?

No cotidiano, os pronomes pessoais do caso reto costumam ser usados como complemento verbal (penteei ela hoje). Mas, a língua padrão não aceita essa forma, afinal, essa é a função dos pronomes pessoais do caso oblíquo (penteei-a hoje).

Por vezes, os pronomes ele(s), nós e vós são acompanhados de preposição. Nesses casos, esses pronomes são oblíquos.

Exemplos:

Dê a ele a sugestão. Ou: Dê-lhe a sugestão. (objeto indireto);

Falaram sobre nós? (objeto indireto).