Fragmento 25
[...] Aquela era uma versão final que eu ainda não podia escrever, por mais que eu tivesse você para servir como a minha melhor recordação (talvez, narcisista!). Você fazia-me, regido sob um desejo egoísta, transportar para o meio da noite... O seu corpo despido me obrigava a sentir o doce sabor do triunfo e, com a mesma força, fazia-me perceber que a sua pele era tão clara como uma noite de verão. Do que são feitas mesmo as fantasias mais efêmeras? Uma noite para toda a vida foi o que você me deu, e eu pude perceber então que quando nossos corpos se encontram nos sentimos belos [...].
Alecto Grego